A DOR É A SAUDADE
Bela, de inteligência impar, e cultura explendora,
Buscava na ascesão do mundo o sucesso pleno,
Sabia usar as armas, tinha como perfil um coração vazio,
E uma alma implacável em defesa de seus ideais.
Alcança a fama é o sucesso, o glamour e a riqueza,
Deixa para traz a família, os amigos e a pobreza,
Nunca mais retornando a casa simples onde vivia,
Mudando para um pais distante, em nobre morada,
Fica a pobre mãe já idosa, a chorar lagrimas de dor,
Beijando a todo o momento a foto da filha amada,
Que ao partir para tão longe, deixou arrasado teu coração,
E pouco a pouco a pobre velhinha cai em terrível prostração.
Levada a um abrigo, passa o tempo a olhar triste o portão,
Na esperança vã de ver por ali adentrar a filha tão querida
Que hoje ela só vê pelas fotos estampadas em revistas,
Passa se os anos e hoje despede se da vida a pobre mulher.
Em terras distantes, após terrível escândalo financeiro, uma
Empresaria de sucesso e fama, conhecida como a bela dama,
Vê ao poucos se esvair os seus sonhos e a pobreza novamente,
Abrir-lhe as portas em convite de renovação e recomeço.
Volta a pátria, que um dia havia deixado, olhos tristes marejando,
Lembra da mãe adorada, e busca novamente a casa da infância,
Recorda o colo, o beijo doce e terno, da adorada velhinha,
Que um dia deixou na porta a soluçar de imensa dor.
Encontra apenas uma casa velha, abandonada, triste tapera,
E alguém lhe diz que a mulher que tanto a esperou hoje repousa
Em pobre campa na necrópole triste da cidade natal,
Onde nem um flor existe, apenas uma pedra já corroída pelos anos,
Onde se lê o epitáfio triste “AQUI REPOUSA UM TRISTE CORAÇÃO,
“QUE BUSCOU NOS ANOS O REENCONTRO COM OUTRO CORAÇÃO”
CONSELHEIRODAPAZ
GOIANIA 16 DE MARÇO DE 2011.