quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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CONFIA E SEGUE-ME
Conselheirodapaz-Marcelino
 
Sozinha, noite fria, chuva fina,
A cabeça encostada na
vidraça da janela,
Duas lágrimas corriam célere
Pelo vidro desenhando sua dor.

Recordou seu grande amor que
Partiu ainda jovem, numa noite
Como aquela, também fria e triste
Foi para nunca mais voltar.

Recordou os filhos que também
Partiram todos, um a um
Foram acenando o lenço branco
E deixando seu coração vazio.

Recordou sua infancia, a juventude
A bela casa dos pais, que amava tanto
Agora tudo perdeu o encanto,
E para ela sozinha, só resta o pranto.

Senta na cadeira, imensa dor no peito,
Ve então que alguém se aproxima,
Jovem belo, lindos olhos azuis,
Cabelos longos e fartos, sorriso franco

o jovem, beija lhe as mãos enrugadas
E diz em tom doce e terno, que ela
Nunca esteve só, pois ele sempre
esteve com ela, nos momentos difíceis
Nos momentos de prece e de dor.

Agora, venho te buscar deste abrigo,
Para o lar de todas as mães, anjos da terra
Uma casinha no lugar mais belo do céu.
Onde terás todo amor que perdestes
Vem, confia, segue em meus braços 
eu sou Jesus.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

03/03/2010
VOU TE DIZER

Palavras doces e ternas,
O silencio após um longo beijo,
Com o meu corpo enroscado no teu,
Dividindo a bebida no mesmo copo,
Andando de mãos dadas na chuva,
Sentando a noite, olhando as estrelas,
Nos versos de amor que faço,
Vendo as primeiras notas dos filhos,
Chorando junto nos momentos de felicidade
Dividindo o sorvete,
Te abraçando nos momentos dificeis,
Vou te dizer, que o amor que tenho por ti
É o simbolo de todos os momentos que vivemos
Sejam eles alegres ou tristes,
Que esse amor transcende o espaço fisico,
E se eleva aos céus, afinal, você, meu amor,
é o anjo bom, que recebi de Deus, para me
Acompanhar na terra.
(Há Socorro, minha esposa adorada, por tantos
anos de alegria).
CONSELHEIRODAPAZ
MARCELINO
03/03/2010

Houve um tempo,Em que se colocava as cadeiras na calçada
Se fazia serenata a mulher amada,
Se pegava nas mãos e faziam juras de amor.

Houve um tempo
 em que o romantismo existia
O beijo era simbolo do amor e da paixão,
Se mandava rosas a mulher amada,
E se declamava poemas ao luar.

Houve um tempo,
Em que a bandinha tocava na praça
Tinha festa de São João, São pedro,
Onde a pureza era guardada para o
O grande amor.

Há! belos tempos que não voltam mais
Ficou no passado, apagou-se
O lampião de gas, a lua já não é a mesma
E a noite, ah! houve um tempo...
Conselheirodapaz- Marcelino

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ESPERANDO

Conselheiro da Paz-Marcelino

Espero em cada momento por seus beijos,
Sentir o calor de teus braços,
O nascer do desejo aquecendo a carne,
Fazendo vibrar a alma.

Espero a cada momento, por teu corpo,
Enrolando no meu como serpente,
Me apertando até sufocar,
Fazendo delirar minha alma.

Espero a cada momento por tua voz,
Me dizendo coisas, que me causa arrepio,
Faz fremir todo o meu ser,
Fazendo nascer a cada momento um desejo.

Espero a cada momento tua volta,
A tua chegada Triunfal como uma rainha,
Adentrando nosso castelo de amor,
Fazendo de cada dia, um dia de amor.

GO- 19.07.09

sábado, 11 de setembro de 2010





Um dia quem sabe.


Um dia quem sabe, voltarei a oscular teus lábios,
A te falar frases líricas e ternas em noite de luar
Acariciar teu rosto, sentindo o macio de tua pele,
Sentindo o doce sabor de maça  da tua boca.

Um dia quem sabe, te amarei na relva fresca da manha
Nos entregando a paixão intensa sob o orvalho que cai
A luz da aurora que desponta saudando a manhã
Que nasce e morre como o nosso amor.

Um dia quem sabe, poderei novamente te chamar de meu amor
Te falar de meus sonhos, de minhas fantasias
Te contar que meu amor por ti é maior que o oceano
Que minha paixão tem a intensidade dos furacões.

Um dia quem sabe, te verei voltar novamente como por encanto
Naquele recanto, que era tão nosso, e que um dia de inverno
Te vi partir, deixando o sabor amargo do fim de tão intenso amor
Um dia quem sabe, te chamarei novamente de meu amor.

sábado, 4 de setembro de 2010














ANÚNCIO DE JORNAL


Conselheirodapaz-Marcelino
Me ensina o caminho que perdi
Me ensina a te amar novamente
A ter novamente teus beijos ardentes
A dormir no teu colo macio.

Me ensina como fazer amor ao luar
Como me entregar sem dor e tedio
A ter o mais doce dos remedios
Me ensina a formula de te amar.

Me ensina a sair da solidão
A não ter mais depressão
A te afagar a tez macia
A te ver nua em meus braços.

Me ensina enfim a ter a mais 
Terna e doce das mortes
Me ensina enfim
A ser novamente seu homem.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SOZINHA.

Hoje, o cabaré fechou as portas,
Você sentada na calçada, semi morta,
O olhar perdido na imensidão da madrugada,
Buscando para tua vida, respostas.

Dos teus olhos já sem brilho como tua alma,
Lágrimas que se misturam com a chuva fria,
Teimam em rola de tua face já marcada pelo tempo,
E recordas triste que já teve um lindo dia.

Eras dona de um lar que abandonastes pelo prazer,
Tua carne clamava por desejos insanos e fugazes,
Tua alma clamava por orgias que ali não saciava,
E fechou a porta deixando para traz a  felicidade.

De bar em bar, de mesa em mesa, cada dia um amor,
Teu corpo ainda jovem cada vez queria mais,
E se entregava a volúpia desenfreada dos amores banais,
Até que um dia te encontrei novamente em um triste cabaré.

Teu corpo desnudo, já não tinha o vigor da juventude,
E buscavas bocas que não ansiavam pela tua,
E oferecia teu corpo a quem não tinha desejos de pagar,
E sozinha chorava em silencio se afogando em um copo.

Hoje, a rua é teu palácio, os mendigos teus amantes,
de teu lar, teu passado, tua felicidade, tudo distante,
Vi acabar teu dias como acabou as orgias, com morreu
teu coração que um dia deixou o meu de luto em busca dos amantes.

domingo, 29 de agosto de 2010

HOJE TEM FESTA NO ARRAIA




HOJE TEM FESTA NO ARRAIA 
Conselheirodapaz- Marcelino

Tem menina bonita pra gente namorar,
Tem quermesse, tem novena, tem fogueira
E tem quentão, tem pipoca e pescaria.

Ah! Hoje tem festança no arraia,
Tem a Maricota toda serelepe,
Tem a Raimunda é a Graciete,
Tem a Clara, lá de Pipa, com seus
Poemas a declamar.

Ah! Hoje tem festança no Arraia,
Tem pé de moleque, tem bombinha,
Tem foguete, tem rojão e busca-pé
Só não tem dona o meu coração.

Ah! Hoje tem festança no Arraia,
E dia de São João, mas quero falar
É com Santo Antonio, para ver se
Consigo neste ano desencalhar.

Ah! Hoje tem festança no arraia.
E se Deus quiser, no ano que vem
Nesta festa to de novo com certeza
Todo feliz com a Muie quem com vou
Me casar.

25.06.10
 

AH! MEU VELHO



Ah! meu velho,
tu partistes a tanto tempo,
No auge de tua juventude,
deixastes o lenço branco da saudade.


Voce foi meu heroi meu bandido,
Era a força e a coragem,
tu eras o exemplo de amigo,
Deixastes o lenço branco da saudade.

Hoje, mesmo com o passar dos anos
E de ter filhos, familia, casa,
Voce velho faz muita falta em minha vida,
Pois nos deixastes o lenço branco da saudade,

Tombaste pai como um heroi,
Teu peito sangrava, e a vida se esvaia
e dissestes a mãe, cuida dos meninos
Não abadone ele não.
 e Partiu deixando o lenço branco da saudade,

Ha! meu velho pai querido,
Obrigado pela mensagem de alento que me envistes,
Onde ainda vejo que o tempo não apaga o nosso amor
o eterno amor de pai, que até hoje vibra em teu coração.

Uma homenagem a João Caldeira de Moura, que retornou
a patria espiritual em 20 de março de 1968.

de seu filho que o ama tanto.

CONSELHEIRODAPAZ - MARCELINO=
GOIÂNIA, 08 DE AGOSTO DE 2009.

LAGRIMAS

LÁGRIMAS


Conselheirodapaz-Marcelino


Lágrimas são pérolas a escorrer pela face,
São gotas de sentimentos que brotam do coração,
São as emoções que nascem do fundo da alma,
A traduzir aquilo que realmente somos.

Lágrimas de um lenço acenando na partida,
De um amor que ficou ao longe, mas tão perto.
De um amor que chega, ou de um amor que parte.
De uma saudade de não sei como, nem sei por quê.

Lágrimas ao por do sol na beira do mar,
Do amanhecer no monte, na beleza da aurora,
De poder molhar os pés no riacho que canta,
De poder ouvir o trinar do sabiá.

Lágrimas do Cristo no caminho da cruz,
De Maria, ao ver o filho que se despedia,
Lágrimas de Madalena, no arrependimento,
Lágrimas de Judas pelo ato da traição.

Lágrimas são pérolas a escorrer pela face,
Lágrimas de um lenço acenando na partida,
Lágrimas ao por do sol na beira do mar,
Lágrimas do Cristo no caminho da cruz.

 

ABANDONADO






ABANDONADO
Conselheirodapaz-Marcelino
Minhas noites são tão amargas sem ti,
Falta o calor de teu corpo junto ao meu,                               
Aquecendo-me o desejo de te ter semi nua
Em uma abrasadora paixão em dueto.
Um dia te vi levantar como se nada fosse
Acontecer como se  não existisse nada entre nós.
Na penumbra do nosso ninho de amor,
Partiste como chegaste um dia.
Na manhã o sol já não me aquecia, estava gelado,
As flores que cultivavas havia perdidos as cores,
O céu que sempre era azul, estava cinza e triste.
E nossa alcova antes cheia de calor, estava sem vida.
Na minha mente, sua imagem elegante e bela,
Aparece como uma sombra nos braços de outro,
Sinto o gosto amargo de teus lábios que já  não são mais meus,
E te vejo sendo acariciada por mãos que não as minhas.
                                                                                        
Não ouço mais os nossos boleros a embalar nosso  amor;
Agora são apenas fúnebres notas sonoras, a dizer-me a todo instante
Que nosso amor que parecia eterno, incapaz de ser vencido pelo tempo,
Morreu, silenciou, calou se na ultima nota da madrugada.
Onde anda amor de minha vida, Deusa bela dos meus dias felizes,
Em que céu te esconde, que bocas beijas agora?
Será que tens um amor ardente e intenso como o que te dei?
Será que um dia te verei novamente entrar por esta porta,
Por onde nunca, nunca devias ter saído um dia.
Mas me resta o doce e terno consolo, de todo abandonado,
Que por mais que procures, que por mais amores que tenhas,
Em todos os corpos que abraçares, em  todas as bocas que forem tuas,
Jamais deixará de sentir o gosto amargo de meus lábios junto aos teus.
 
Maio/10

EPITÁFIO DE UM POETA TRISTE



Epitáfio de poeta um triste.

Conselheiro da Paz- Marcelino

Na tumba fria onde meu corpo desce
Finda os desejos de um amor intenso
Nasce outra vida, novos amores
Mas na minha mente tu permaneces.
Apenas flores ornam meu esquife
E teu perfume ainda me inebria
Parto agora, sentindo o sabor agridoce
Que emana de tua cutiz de cetim.
Amanha, serei apenas uma mensagem
Dizendo que ai esta um homem que
Amou de forma intensa
A mulher que nunca soube o que é o amor
Quem sabe o retorno seja
De forma menos insana
Onde o desejo seja infinito
Na proporção que se ama.

COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ

COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCE


Lembra minha pequena,
Daquela tarde morena,
Quando pela primeira vez
te falei de amor.

Trocamos no escurinho do cinema
Um beijo timido, mas verdadeiro poema
Que nos fez vibrar o amago do ser
Nos esquecendo que era a primeira vez

Depois, juras de amor eterno,
Afagos e carinhos doces
Ah! minha doce pequena
Tudo na nossa vida era poesia

Levei te ao altar,
Em uma noite solene de junho
Era o momento mais emocionante
Que vivemos no mundo.

Veio os filhos, tres perolas
A ornar o nosso lar,
Risos e trocas de carinhos
entre fraldas e mamadeiras,

Ah! minha doce pequena,
A vida ainda é um poema
lá se vão trinta anos
E o amor ainda é de meninos

Amo te hoje, mais do que ontem
Mais do que a trinta anos,
Teus encantos são maiores,
E não existe para nos o passar do anos.

CONSELHEIRODAPAZ
MARCELINO-21/07/2009
(UMA HOMENAGEM, A MINHA NAMORADA DE
31 ANOS, QUE CONTINUA LINDA).

TODO POETA AMA O MAR

TODO POETA AMAR O MAR
Todo poeta ama o mar,
Mar de sonhos,
Azul do Mar
Mar de amar, de poetar